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SANOFI_VACINAS_ThinkTank_RSV_NEW-KV

Por um melhor início
de vida para
todas as crianças.

É altura de fazer mais contra o RSV
Vírus Sincicial Respiratório.

1º Think Thank

Participantes

Nome Instituição
Teresa Tomé
Directora Serviço de Pediatria na Maternidade Dr. Alfredo da Costa
Ana Cristina Freitas
Pediatra, Centro Hospitalar do Porto
Teresa Bandeira
Coordenadora da Unidade de Pneumologia Pediátrica, Hospital de Santa Maria - CHLN
Inês Azevedo
Coordenadora da Unidade de Broncologia Pediátrica do Centro Hospitalar Universitário de São João / Presidente Sociedade Portuguesa de Pediatria
Ana Paula Rodrigues
Médica de Saúde Pública, Coordenadora da Rede Médicos Sentinela, Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA)
Raquel Guiomar
Virologista, Coordenadora do Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe, Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA)
Ricardo Mexia
Médico de Saúde Pública e Epidemiologista, Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública
Hugo Lopes
Consultor Sénior, IQVIA
Manuel Magalhães
Pediatra, Centro Materno-Infantil do Norte / Investigador integrado do CINTESIS (Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde)
Hugo Rodrigues
Pediatra, Unidade Local Saúde Alto Minho – Viana do Castelo / Autor do Blog “Pediatria para Todos”
Major João Roseiro
Farmacêutico, Grupo de Apoio Técnico ao Ministério da Saúde
Francisco Rocha Gonçalves
Economista, Diretor do Departamento de Market Access & Public Affairs SANOFI
Paula Guerra
Membro e Co-fundadora da XXS - Associação Portuguesa de Apoio ao Bebé Prematuro
Eduardo Costa
Economista, Associação Portuguesa de Economia da Saúde

Principais conclusões​

  • O impacto da doença causada pelo RSV em Portugal está atualmente muito subestimado, tanto a sua incidência como os custos associados à doença. Principais fatores:

o   Os dados do estudo BARI referem-se apenas aos internamentos hospitalares. Adicionalmente, não se realizam testes de diagnóstico do agente viral em ambulatório, o que significa que os dados recolhidos através da rede VigiRSV apenas refletem a carga do RSV nos internamentos hospitalares. Uma vez que maior parte das infeções respiratórias causadas pelo RSV são tratadas em ambulatório, não é possível quantificar o impacto total da doença.

o   Os dados do estudo BARI encontram-se potencialmente subvalorizados devido ao subdiagnóstico da doença e falta de estratégias de codificação;

  • Durante os meses de inverno, a época sazonal típica do RSV, há uma grande afluência aos cuidados de saúde, resultando na sobrecarga dos mesmos;
  • Apesar das crianças com fatores de risco associado terem uma maior probabilidade de desenvolver complicações devido à infeção por RSV, a maior parte da carga da doença causada pelo RSV está associada a crianças saudáveis93% das hospitalizações devido a infeção por RSV foram em crianças saudáveis.
  • O conhecimento dos pais relativamente ao RSV é praticamente inexistente, principalmente quando comparando com os níveis de conhecimento de outros vírus de menor incidência;
  • Os custos associados ao absentismos e perdas de produtividade dos pais têm um elevado impacto socioeconómico e, em particular, na carreira das mães. Prevê-se que o impacto indireto do RSV na sociedade irá aumentar.
 
Ações a desenvolver:
  1. Investir na literacia dos pais relativamente à doença causada pelo RSV
  2. Investir na literacia dos infantários e creches relativamente à doença causada pelo RSV
  3. Desenvolver estratégias de notificação da doença causada pelo RSV
  4. Investir na prevenção da doença causada pelo RSV